Você já leu o último Boletim da Amazônia da Imaflora? É um documento muito rico em informações, e que nos dá um panorama da situação passada, atual, e os desafios que encontramos hoje, e que se agravarão no futuro da Amazônia.

A idéia é bem clara, a Amazônia já sofreu demais. O manejo sustentável precisa virar uma prática concreta e crescente. O futuro do setor está nas mãos das pessoas, e elas precisam entender e se posicionar em relação a esses temas. Já passou da hora de fazermos ações práticas hoje, para termos um futuro próspero.

A Signumat Tecnologia Florestal está presente no Brasil desde 1979 com suas soluções para a identificação florestal, e está sempre ao lado do madeireiro que busca a certificação e o caminho legal para sua madeira. Isso é manejo sustentável, aonde todos os pilares da sustentabilidade tem benefícios. A madeira proveniente de manejo sustentável deixa a floresta em pé, e agrega valor em toda a cadeira da madeira.

Existem diversas certificações como FSC, CERFLOR, PEFC, além dos programas públicos do governo como o SINAFLOR, aonde todas as toras de madeira extraídas são cadastradas.

Faça a sua parte também, exija madeira proveniente de manejo sustentável!

RESUMO

O mercado de madeira tropical amazônica sofreu uma retração significativa nas últimas duas décadas. Em 1998, a Amazônia brasileira gerou 10,8 milhões de metros cúbicos de produtos de madeira nativa. Vinte anos depois, apenas 57% desse volume foi produzido (~ 6,2 milhões de m3). Apesar disso, em termos absolutos, o consumo de madeira tropical dentro da própria Amazônia aumentou (de 1,5 milhão de m3 em 1998 para 2,2 milhões de m3 em 2018).

O aumento do consumo dentro da Amazônia se deve ao crescimento de uma classe média regional e a uma maior demanda por parte do setor da construção civil. Em termos relativos, o Estado de São Paulo continua sendo o maior comprador de madeira amazônica, tendo consumido 20% da produção em 2018. A queda da produção madeireira na Amazônia ao longo dos últimos 20 anos pode, em grande parte, ser explicada pela diminuição do interesse nos principais mercados internos, especialmente no setor da construção civil no Sudeste e Sul do país. Esses produtos foram sendo substituídos por outros, como plásticos, aço e alumínio, ao longo das duas últimas décadas.

Entretanto, as perspectivas atuais de suprimento regular de madeira originária de fontes responsáveis no longo prazo, como de concessões florestais, oferecem uma oportunidade para uma maior agregação de valor aos produtos madeireiros da Amazônia, para a utilização de espécies menos conhecidas em uma maior proporção e para um uso mais qualificado desses materiais no setor de construção civil brasileiro

HISTÓRICO

Em nosso boletim anterior, demonstramos, em termos geográficos e econômicos, as mudanças sofridas pela indústria madeireira da Amazônia nos últimos 20 anos. Nesse período, o pior cenário previsto se materializou à medida em que, nas últimas décadas, o setor florestal exauriu florestas situadas ao longo do “arco do esmatamento” para avançar sobre outras áreas situadas em regiões mais centrais da Amazônia.

Essa nova geografia da atividade madeireira na Amazônia não surpreende. Segundo diferentes estudos sobre o setor realizados na década passada (como os conduzidos por Schneider et al. 2000, Lentini et al. 2003, 2005; Stone, 1998), esse comportamento da indústria madeireira já era esperado. Sempre houve a expectativa de que a indústria, ativa ao longo do “arco do desmatamento” até as décadas de 1980-1990, se deslocaria lentamente para regiões mais centrais da Amazônia nas décadas seguintes.

Isso ocorreu porque a indústria florestal da Amazônia continua essencialmente a mesma no que se refere à contínua necessidade de explorar novas florestas para garantir sua sobrevivência no longo prazo, devido aos lentos avanços observados na adoção do manejo florestal em larga escala.

Autores: Marco Lentini, Leonardo Sobral e Robson Vieira. IMAFLORA, abril de 2020. Produto gerado no âmbito do projeto Forest legality and transparency
in the Brazilian Amazon, apoiado pela Good Energies Foundation.

Link: https://www.imaflora.org/public/media/biblioteca/boletim_timberflow_2_abril_2020.pdf

Link soluções da Signumat para o manejo sustentável:
https://www.signumat.com.br/plaquetas/

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